“Foi tudo muito rápido. Eles surgiram na nossa frente já correndo em direção ao grupo e um deles se posicionou na frente da minha bicicleta para provocar a minha queda, já veio vendo meus bolsos, verificando se eu tinha alguma arma e levando meu celular”, recorda Trevisani.
A ação toda durou menos de um minuto, segundo ele, e quando deu por si já estava sem celular, óculos e bicicleta, avaliada em R$ 15 mil.
“Até eu conseguir me levantar não tinha nem dado tempo de entender o que aconteceu”, conta Trevisani, que apesar de ter caído com a cabeça no asfalto diz passar bem depois do susto.
Essa não é a primeira vez que o preparador físico é assaltado enquanto pedala. A última foi há mais de dois anos, mas ele comenta que entre os grupos de ciclistas têm aumentado os relatos de episódios parecidos com o seu. “A única diferença é que o meu (assalto) tem um vídeo que viralizou.”
Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou, o número de roubos em São Paulo aumentou ao longo de agosto, chegando a 21.654 ao longo de todo o mês. Os delitos incluem desde assaltos contra pedestres até ações de gangue contra o patrimônio, como a sofrida por Trevisani.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não se manifestou sobre as investigações do ataque contra Trevisani. “Procuro não criar expectativas (de ela ser encontrada ou devolvida) porque a bicicleta é muito fácil de montar e desmontar e tem mercado pra isso”, disse ele.
Como o educador físico dependia da bicicleta para trabalhar e se locomover, sua esposa iniciou uma vaquinha virtual para ajudá-lo a comprar um novo equipamento no seguinte endereço na internet: https://www.vakinha.com.br/3172240
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