A decisão do partido aumenta o congestionamento nos nomes que se classificam como “terceira via” na disputa eleitoral de 2022, como uma alternativa à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não sou representado pela permanência de Bolsonaro no poder ou pelo retorno de Lula. Sei que milhões de brasileiros têm o mesmo sentimento”, afirmou Alessandro, por meio de nota. Apesar da escolha de pré-candidatura há mais de um ano antes da eleição, o Cidadania faz parte do grupo de legendas que tentam construir uma candidatura em comum, do qual também fazem parte PSDB, DEM, MDB, PV, Podemos, PSL, Novo e Solidariedade.
Pelo PDT, Ciro Gomes também tenta reunir o apoio de siglas de centro para ser a alternativa mais viável a Lula e Bolsonaro, mas não abre mão de tentar disputar o Planalto e não sinalizou o compromisso de se aliar aos outros partidos.
Com exceção do político do PDT e dispersos em várias possibilidades de candidaturas, os concorrentes da chamada terceira via não conseguiram até agora marcar mais de 10% nas pesquisas eleitorais de primeiro turno. Além de Alessandro, ainda há uma profusão de nomes que são apontados como candidatos dentro dos nove partidos: os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS), a senadora Simone Tebet (MDB), o apresentador José Luiz Datena (PSL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Luiz Henrique Mandetta (DEM), o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.
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