Em 21 de dezembro de 2020, as câmeras do circuito interno da Assembleia Legislativa de São Paulo flagraram o parlamentar colocando as mãos nos seios da colega que, por estar de costas pra ele, não pôde impedir. Punido internamente na Casa, Cury ficou suspenso de suas atividades parlamentares por 180 dias.
A decisão interna do partido foi tomada com ampla vantagem, mas demorou quase dez meses para alcançar consenso. Assinado por Alisson Luiz Micoski, titular do Conselho de Ética do Cidadania, o parecer pela expulsão foi divulgado no dia 10 de janeiro. Nesta noite, com o quórum necessário para o prosseguimento da reunião, o documento foi aprovado com 27 votos favoráveis à expulsão e apenas três contrários. Cury segue como deputado até o fim de seu mandato ou de outra decisão diferente da Alesp. A expulsão do partido não implica em nenhum tipo de cassação.
Cury ainda responde pela acusação de importunação sexual apresentada pelo Ministério Público de São Paulo. Ele já é réu no processo, que aguarda as considerações da defesa. O parlamentar alega que sua aproximação se deu como um gesto de gentileza mal interpretado e chamou o toque nos seios da parlamentar de “abraço”. A reportagem tenta conta com ambos nesta noite.
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