O evento de apoio reuniu ainda Gabriel Chalita, que foi secretário estadual no governo Geraldo Alckmin (na época no PSDB), e Fábio Feldman, que foi secretário estadual do tucano Mário Covas.
Márcio Elias Rosa e Alexandre Schneider, que também foram secretários de Alckmin, participaram do ato com decoração de apoio a Lula. “Alckmin se empenhou muito nessa reunião, nessa construção”, disse o coordenador do plano de governo de Lula, Aloizio Mercadante.
“Não apenas é importante a eleição do presidente Lula, como é importante a eleição imediata do presidente Lula para começarmos imediatamente a pensar no futuro”, afirmou Lara Resende.
Aloysio Nunes afirmou que há um “patrimônio comum” criado pelo PSDB e pelo PT que está ameaçado sob Bolsonaro. “Temos infelizmente hoje uma ameaça ao fundamento desse patrimônio comum, que é a democracia. Por outro lado, temos uma candidatura, de Lula e Alckmin, que traz esperança e a segurança de que esse tempo sombrio irá passar”, afirmou Aloysio Nunes. “Tem que ser já, não vamos deixar essa pessoa, ferido de morte, nas convulsões finais, com a caneta na mão, podendo criar grandes transtornos e precisamos começar a trabalhar desde o dia 2 na construção do futuro”, disse o tucano.
José Carlos Dias, que em 2018 votou no PT apenas no segundo turno, afirmou que “hoje, votar em Lula e em Alckmin é votar pela democracia deste país”.
Já Ricupero disse que Tancredo Neves, se vivo fosse, estaria no ato desta terça-feira. “A nova república foi ferida de morte com a eleição deste governo, que agora agoniza”, afirmou Ricupero. “De um lado, a necessidade de resgatarmos o meio ambiente. Fiquei muito contente com a reunião com a Marina. Foi um compromisso claro com agenda ambiental”, disse Ricupero a Lula. “Essa é uma luta que transcende a democracia, é entre a volta da esperança e a perpetuação da barbárie”, disse Ricupero.
Marina Silva e Miguel Reale Júnior
Lula conseguiu, nas últimas semanas, o apoio da ex-ministra Marina Silva (Rede), do ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil), dos ex-ministros do PSDB Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff e Sérgio Amaral.
O ato organizado nesta terça-feira, 27, pela campanha de Lula é mais um dos eventos no qual a campanha do PT tenta mostrar que há uma aliança entre diferentes setores da sociedade em torno da candidatura do petista, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
É também uma demonstração do poder de Alckmin na campanha, candidato a vice com Lula, que articulou parte dos apoios anunciados nos últimos dias.
O movimento pró-voto em Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ganhou fôlego nesta reta final da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, Lula atraiu antigos aliados que estavam afastados do PT e também políticos que historicamente estiveram em polo oposto na política, como tucanos.
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