Além do gramado molhado por causa da chuva e neve, o Paris Saint-Germain teve sua missão dificultada logo aos dez minutos de jogo, quando Ederson fez lindo lançamento para Zinchenko. De Bruyne arriscou o chute e a bola sobrou para Mahrez bater cruzado e abrir o placar.
Com isso, o time do técnico Mauricio Pochettino passou a precisar de três gols para obter a vaga na final. E a sorte não esteve com Neymar e seus colegas na primeira etapa. Dois exemplos: aos 16, Marquinhos subiu demais e tocou de cabeça para acertar a trave, aos 18, Ederson saiu jogando mal, Di Maria roubou a bola de Bernardo Silva e chutou para o gol aberto, mas errou por pouco o alvo.
Os dois lances de perigo fizeram o City retomar a concentração no jogo e a posse de bola foi muito valorizada. O time inglês se fechava bem na defesa, às vezes até com duas linhas de cinco jogadores, iniciando a marcação apenas em sua intermediária.
Neymar, sem Mbappé, que estava machucado no banco de reservas, não estava inspirado, pouco fez e ainda se irritou com a marcação forte que sofreu durante os 45 minutos. Como o PSG pouco chegou à área de Ederson, o City até se arriscou mais no ataque e por pouco não ampliou a vantagem no final da etapa mais uma vez com Mahrez. Bernardo Silva também teve chance de fazer o segundo.
A expectativa para o segundo tempo era a entrada de Mbappé para que o PSG pelo menos conseguisse virar o placar e levar a decisão da vaga para a prorrogação, mas a alteração não foi feita por Pochettino.
O City veio com uma marcação na saída de bola do PSG e conseguiu duas boas chances com Foden, mas Navas fez boas defesas. O jogo ficou aberto e Neymar poderia ter empatado, se Zinchenko não se jogasse na bola.
A disputa ficou boa para o City, que sabe como poucos times contra-atacar. E foi o que ocorreu aos 12 minutos. Foden e De Bruyne tabelaram, mas foi Mahrez o autor do segundo gol.
O 2 a 0 no placar acabou com o equilíbrio emocional do PSG. Di Maria foi expulso aos 23 minutos, Neymar passou a discutir bastante com Mahrez e algumas faltas foram violentas. Desequilibrada, a equipe francesa virou um alvo fácil e o placar poderia ter sido ainda maior a favor do City.
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