Com alta adesão, mais de 1.200 mudas já foram entregues pelo projeto
Um projeto de preservação ambiental tem tido grande aceitação por parte da população e é responsável pelo plantio de mais de 1.200 novas árvores em um período de 75 dias. Além do reflorestamento, a iniciativa tem conseguido reduzir a emissão de papel diária, uma vez que troca as opções impressas por versões on-line de laudos e resultados.
O projeto “Uma muda, muda o mundo – Plante essa ideia” é uma iniciativa privada, desenvolvido pela Clínica Radiológica Sudoeste – Clirads que tem como objetivo trocar um laudo impresso por uma muda de árvore frutífera. Neste contexto o paciente opta por acessar seus resultados pela internet e leva a muda como uma contrapartida a escolha pela preservação ambiental. “Essas mudas estão sendo plantadas, principalmente, por moradores de Pato Branco, mas como atendemos pacientes de diversas cidades da região, a amplitude é ainda maior”, explicou a Diretora Administrativa da Clirads e idealizadora do projeto, Fabíola Hecke.
A mesma conta que quando o projeto foi idealizado dois aspectos principais foram levados em consideração que seriam de reduzir emissão de papel e de incentivar e promover o plantio de novas árvores. “Nosso objetivo principal é a preservação ambiental. Queremos construir um futuro melhor para todos, e somente preservando nossas riquezas naturais isso será possível, e esta foi a maneira que encontramos de fazer a nossa parte”, afirmou.
A troca foi bem aceita pela populacao que compreendeu e abraçou a iniciativa. “A Clirads está de parabéns pela iniciativa e acredito que outras empresas deveriam aderir à ideias como esta, que com certeza, contribuem, e muito, para conscientização e preservação da natureza”, disse a paciente, Zenaide Veigas Geron.
Com relação à troca dos laudos impressos pelas mudas, Zenaide afirmou que a ideia é muito oportuna, considerando a praticidade e facilidade de acesso aos resultados dos exames pela internet. “Achei uma excelente ideia, porque quando recebemos a muda, também recebemos toda a informação e orientação necessária para acessar seus exames de uma maneira prática e segura. Hoje vivemos em uma época em que quase toda a população tem acesso à tecnologia”, disse.
Mudança de hábito
Atualmente a clínica oferece a possibilidade de visualização dos laudos pelo seu endereço eletrônico, mas a adesão por parte da população e médicos ainda está um pouco abaixo do esperado. “Queremos incentivar o acesso pelo portal e reduzir a emissão de laudos que são descartados no lixo, tão logo a sua finalidade no tratamento médico esteja concluída”, observou Fabíola.
A iniciativa propõe uma mudança no hábito dos pacientes, colocando os recursos digitais à disposição das pessoas para que possam ter mais agilitidade e praticidade para acessar os resultados dos exames. “Quando idealizamos o projetos, pensamos, entre outras coisas, nesta mudança que é revolucionaria, uma vez que muda a percepção das pessoas, utilizando a modernidade a inovação em favor do nosso bem-estar e da preservação do meio ambiente”, explicou.
Fabíola defende que este é momento de pensar e construir o futuro para as próximas gerações. “Por isso a contrapartida dessa troca com a nossa empresa, leva ao plantio de novas árvores, para incentivar também a questão do reflorestamento”.
Reflorestamento
As mudas de árvores frutíferas que compõe o projeto advém de uma parceria com Instituto Água e Terra (IAT).
De acordo com a bióloga e técnica de manejo e meio ambiente do IAT, Caroline Bacelar, esta é “uma iniciativa muito importante, visto que existem muitos problemas de desmatamento em nossa região, inclusive, em áreas preservadas, então esta é uma forma de promover a educação ambiental e de incentivar as pessoas a preservar e recuperar o meio ambiente, além, é claro, de reduzir a produção de papel”.
Ela conta que o IAT de Pato Branco atende quinze municípios e possui um viveiro florestal com produção de árvores nativas para auxiliar e incentivar a recuperação das matas. Para ter acesso a mudas, basta fazer uma solicitação pelo site ou aplicativo do Instituto, sendo que, por serem espécies nativas, a doação é realizada, principalmente, neste período, com pausa no inverno devido às necessidades de cultivo.
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