“O novo projeto da Fifa teria um impacto direto e destrutivo no futebol e colocaria em risco a saúde e o bem-estar dos jogadores. A ECA acompanha com grande preocupação a campanha lançada pela Fifa. Não existiu qualquer consulta real aos clubes e isso é uma violação direta e unilateral de certas obrigações legais”, defendeu a associação, que representa 247 clubes e é liderada pelo presidente do Paris Saint-Germain, o empresário catariano Nasser Al-Khelaifi.
A ECA acrescentou ainda que é “urgente negociar e chegar a um acordo conjunto” com a Fifa para a reformulação do calendário internacional, com menos janelas para as seleções nacionais. “Somos favoráveis à redução do número de janelas internacionais – semanas em que os jogadores deixam os seus clubes para se concentrarem com suas seleções nacionais -, mas não para uma Copa do Mundo a cada dois anos”, informou.
Além da ECA, também o presidente da Uefa, o esloveno Aleksander Ceferin, e a Conmebol, através de seu mandatário, o paraguaio Alejandro Domínguez, demonstraram que são contra a realização de um Mundial de dois em dois anos.
Na próxima semana, no dia 30, a Fifa vai realizar uma “cúpula online” e quer ouvir as suas 211 federações membro sobre este projeto, que tem sido publicamente defendido pelo seu diretor de desenvolvimento, o francês e ex-treinador Arsène Wenger.
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