Nesta semana, o Departamento de Educação e o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Mariópolis iniciaram o planejamento para o retorno das ações do Centro Municipal de Formação em Tempo Integral (CMFETI).
A estrutura tem como objetivo melhorar a qualidade de ensino regular e diminuir as desigualdades sociais, oferecendo atividades extracurriculares aos alunos, entre 6 e 12 anos de idade, em situação de vulnerabilidade e dificuldades de aprendizagem [conforme avaliação dos professores das turmas regulares].
Conforme a coordenadora pedagógica do CMFETI, Marilu Gonzaga Brasiliano, devido à pandemia da covid-19 nesse ano ainda não estavam sendo ofertadas as oficinas.
Ela conta que assumiu a coordenação no dia 5 de julho. Desde então, foram formadas a equipe, o planejamento, o protocolo de biossegurança de volta às aulas e o horário dos docentes. Já o início das atividades junto aos alunos está agendado para o dia 2 de agosto.
As oficinas, segundo ela, “serão ministradas por profissionais pertencentes ao quadro próprio do magistério de Mariópolis, em parceria com o Cras, por meio de trabalho interdisciplinar e lúdico”.
Ela completa que na estrutura irão atuar 13 profissionais, entre professores; coordenação; direção; cozinheira e auxiliar; servidoras na limpeza; além de um profissional para aferir a temperatura e desempenhar outras funções que exigem o protocolo.
A coordenadora, ainda, reitera que será seguido protocolo de biossegurança para o atendimento, destacando aos pais que serão tomados todos os cuidados para a segurança da equipe e, sobretudo, dos alunos.
“Neste momento, as salas de aula estão sendo preparadas quanto ao distanciamento que precisamos para atender de acordo com a capacidade permitida. Com isso, vamos ofertar três turmas em cada turno, com 12 alunos em cada sala, também com horários de refeições escalonadas, a fim de que possamos fazer a higienização que exige o protocolo”.