A iniciativa do COB mostra que a entidade levou a sério os protocolos de isolamento e fez com que os atletas do Time Brasil não corressem riscos de ficar aglomerado no Estádio Olímpico por mais de duas horas. Apesar de ser uma festa muito bonita, há um desgaste grande para os competidores e geralmente quem tem alguma disputa no dia seguinte costuma não ir.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) exige que a delegação tenha um mínimo de dois atletas, que são os porta-bandeiras, necessariamente um homem e uma mulher, além de um oficial. O COB indicou mais uma pessoa, que ajudou na logística do pequeno grupo nesta cerimônia. Menor que isso apenas se não tem atletas classificados.
O pequeno grupo brasileiro contrastou com outras delegações que estiveram com presença numerosa no Desfile das Nações, como Austrália e os donos da casa Japão. Segundo o Comitê Organizador, estiveram presentes aproximadamente 6 mil pessoas entre atletas e oficiais no desfile entre as 206 nações.
Muitos comitês olímpicos nacionais já haviam sinalizados que iriam com poucos atletas, por causa das restrições provocadas pela covid-19, mas o Comitê Organizador deixou aberto para que cada delegação levasse quantas pessoas quisesse. Algumas aproveitaram para lotar seu espaço, outras foram mais contidas. Mas não houve uma organização geral para definir número máximo de atletas, então houve grande diferença nas quantidades.
O evento contou ainda com 900 convidados, entre patrocinadores e autoridades internacionais. Foram ainda 3.500 jornalistas, de emissoras de televisão e de outros veículos de comunicação. A presença de público foi vetada por causa da pandemia de covid-19.
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