Após a finalização do hino, os atletas são orientados a tirar a máscara para fotos ainda no pódio por 30 segundos no máximo. Um novo sinal vai indicar o momento de recolocar a proteção. Depois disso, os medalhistas de prata e bronze podem se juntar no ponto mais alto do pódio para tirar fotos. A nova regra não permite que os atletas se aproximem durante esse período.
O protocolo ainda orienta que as outras fotos devam ser feitas com máscara. “Não é bom usar. É obrigatório (estar com máscaras)”, disse o porta-voz do COI, Mark Adams. “Não, não há relaxamento e pedimos a todos que obedeçam às regras”, completou.
Antes mesmo do anúncio da decisão, alguns medalhistas já estavam retirando as máscaras nos pódios. Foi o caso do americano Chase Kalisz, que dispensou a proteção após receber a medalha de ouro nos 400 metros medley, durante as finais de natação neste domingo. Os companheiros de pódio também estavam sem máscaras. Segundo Adams, os nadadores foram orientados pela equipe de protocolo.
No ciclismo feminino, também neste domingo, a holandesa Annemiek Van Vleuten (prata), a austríaca Anna Kiesenhofer (ouro) e a italiana Elisa Longo Borghini (bronze) se abraçaram, sem máscara, durante a premiação em Oyama.
Desde o início das competições, o COI havia determinado que o atleta deveria colocar a medalha ao redor do próprio pescoço no pódio, sem repetir o solene momento em que autoridades e dirigentes fazem o gesto, seguido de aperto de mão. Haverá 339 cerimônias de entrega de medalhas ao longo da competição.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 estão sendo realizadas sem a presença de público, uma vez que a cidade-sede teve um aumento no número de casos de covid-19 nas últimas semanas. O Comitê Organizador revelou 132 casos de teste positivo desde o dia 1.º de julho.
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