A taça vai para Santa Fé, no interior da Argentina, com campanha impecável na fase de grupos por pontos corridos e também nos mata-matas. O time liderou a chave A, com 25 pontos, e depois derrubou Talleres, nos pênaltis, nas quartas, e Independiente, nas semifinais, até chegar à decisão no Estádio do Bicentenário, em San Juan.
A decisão começou equilibrada e as equipes foram para o intervalo com 0 a 0 no placar, apesar de o Cólon ter desperdiçado boas chances. Após o descanso, entretanto, os comandados de Eduardo Domínguez voltaram com tudo. Com futebol envolvente, não encontrou dificuldades para cravar o clássico resultado, gols de
Aliendro, Berardi e Alexis Castro.
Depois de ganhar somente a Primera B, em 1965 (divisão de acesso) e a Copa Ciudad de Santa Fé, em 2006, o Cólon solta o grito por conquistar a Copa da Liga Argentina, que substituiu o Campeonato Argentino e reuniu todas as forças do país.
A primeira grande conquista veio com boa contribuição do artilheiro Pulga Rodriguez, autor de oito gols. Além da taça, o Colón é o primeiro argentino classificado para a edição 2022 da Taça Libertadores.
A vitória do Cólon sobre o Racing mostra o caminho que o São Paulo deve seguir no confronto com o time de Avellaneda nas oitavas de final da Libertadores. E premia quem mais vem se destacando no futebol hermano na atual temporada.
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