O adversário na final será o Atlético-MG, que passou com extrema facilidade pelo Tombense e é o grande favorito ao título por todo investimento feito para a temporada. A equipe alvinegra é a atual campeã. América e Cruzeiro já se enfrentaram 375 vezes, com 105 triunfos do time americano, e 158 da equipe celeste. Outros 112 jogos terminaram empatados.
Precisando reverter a derrota sofrida no jogo de ida, o Cruzeiro entrou no jogo pressionado e aparentemente nervoso. Mais leve, o América criou as melhores oportunidades do primeiro tempo e saiu na frente do marcador, de pênalti, após Eduardo Bauermann ser deslocado por Bruno José dentro da área. Aos 47 minutos, Rodolfo foi para a cobrança e colocou a bola no fundo das redes.
O gol foi como um “balde de água fria” no Cruzeiro, que chegou a crescer dentro do jogo, mas sem ser muito dominante. No entanto, a equipe celeste ia se segurando com grandes defesas do goleiro Fábio e também por causa da trave, que salvou o time em uma cabeçada de Juninho, aos 24 minutos.
Sem ser criativo, o Cruzeiro apostou nos chutes de longa distância. Cáceres até assustou, mas ficou longe de chegar ao gol. O time celeste só foi mais incisivo no segundo tempo, quando viu Airton perder uma grande oportunidade logo de cara. Dentro da área, pegou mal na bola e facilitou a vida de Matheus Cavichioli.
O bom momento do Cruzeiro deu frutos. Aos 17, Rafael Sóbis chamou a marcação e rolou para Matheus Pereira. O lateral cruzou na medida para Matheus Barbosa deixar tudo igual. O gol, no entanto, fez o América “acordar”. A equipe alviverde voltou a acertar a trave com Alê.
Como precisava buscar mais dois gols, o Cruzeiro precisou se abrir e acabou sendo castigado. O América teve mais um pênalti a favor, desta vez, por toque de mão de Ramon. Rodolfo bateu novamente com perfeição, superou Fábio, e fez 2 a 1.
Após o gol, o Cruzeiro se entregou e não esboçou reação alguma para evitar a queda na semifinal do Mineiro pelo segundo ano seguido. O América administrou a vantagem e fechou a conta aos 50, com Ramon, em um contra-ataque mortal da equipe da casa.
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