O Paraná terminou o mês de fevereiro com um saldo positivo de 24.081 empregos com carteira assinada, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado (diferença de 162.139 contratações e 138.058 demissões) faz do Estado o mais bem colocado da região Sul e o terceiro do Brasil, com um crescimento de mais de 250% em relação ao saldo de janeiro, quando houve a abertura de 6.792 vagas de trabalho formal.
Em nível nacional, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, estados mais populosos, que tiveram um saldo de 65.356 e 29.983 vagas, respectivamente. A terceira posição ocupada pelo Estado é melhor do que a de fevereiro de 2022, mês em que o Paraná foi o quarto do Brasil em número total de vagas abertas. O País encerrou o mês com saldo de 241.785 vagas – o Paraná representou quase 10% do total.
O setor de serviços foi o responsável pelo maior número de vagas abertas em fevereiro, com 16.997. Depois, estão a indústria (2.543), comércio (2.141), agricultura (1.222, puxada pela safra de soja) e construção (1.178), com números positivos em todos os segmentos. O Paraná liderou a geração de empregos no comércio no último mês, segmento cujo saldo nacional foi negativo no período, com 1.325 demissões.
Dos 399 municípios paranaenses, 304 tiveram saldo positivo, o que equivale a 76% de todas as localidades. Na outra ponta, 84 municípios demitiram mais do que contrataram, enquanto 11 cidades permaneceram no mesmo patamar de empregados formais que possuíam em janeiro.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou o resultado estadual, que, segundo ele, está diretamente ligado à estratégia do Governo do Estado para a atração de novos investimentos. “O Paraná já teve um resultado positivo em janeiro e agora em fevereiro é o terceiro estado do Brasil em contratações com carteira assinada, o que demonstra a força do Estado, o crescimento econômico e o volume de empresas que estão se instalando aqui”, afirmou.
“Recentemente, tivemos o anúncio de expansão de uma empresa japonesa que vai investir mais de R$ 1 bilhão, a assinatura de um protocolo de intenções com uma empresa sul-coreana e nas próximas semanas devemos ter novos anúncios. Não tem programa social que dê mais dá retorno para a população do que o emprego, por isso trabalhamos todos os dias para atrair novas empresas e gerar mais postos de trabalho com carteira assinada”, acrescentou Ratinho Junior.
CIDADES – Nos dados por município, o principal destaque é para Curitiba, com um saldo de 7.292 vagas em fevereiro. Londrina, na região Norte, registrou 1.721 novos empregos, enquanto Maringá, no Noroeste, teve um saldo positivo de 1.099. Na região Oeste, os municípios que tiveram mais contratações foram Toledo (829) e Cascavel (745). A Região Metropolitana de Curitiba também ajudou a puxar os bons números estaduais, especialmente em São José dos Pinhais (608), Pinhais (511), Colombo (439), Campo Largo (327) e Araucária (226).
Completam a lista de maiores saldos as cidades de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 619 vagas, Francisco Beltrão, no Sudoeste, com 476, e Apucarana, no Vale do Ivaí, com 419.
ACUMULADO – No bimestre, o Estado também ocupa a terceira colocação no Caged, com saldo 30.873 de 2023, quesito que também é liderado por São Paulo (83.597), seguido por Santa Catarina (36.206). Em 2022, o Paraná foi o quinto maior gerador de empregos formais do País, com pouco mais 118 mil vagas com carteira assinada no acumulado dos 12 meses.
O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, disse que com o resultado positivo nos dois primeiros meses, o Paraná tem atualmente um estoque de 2.953.567 pessoas com empregos com carteira assinada. Ele também destacou as ações estaduais para estimular esse cenário. “Estamos cumprindo à risca a determinação de transformar o Paraná no maior celeiro de geração de empregos do País. As Agências do Trabalhador estão a todo instante buscando novas oportunidades e intermediando contratações”, afirmou.
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