Na decisão da categoria até 130 quilos, a maior da luta greco-romana, o cubano venceu o georgiano Iakobi Kajaia por 5 a 0. Assim que a vitória foi definida, o técnico Raúl Trujillo entrou no tatame para cumprimentar López, como havia feito nos Jogos do Rio-2016.
A quarta medalha rendeu uma videochamada com o presidente de Cuba, Míguel Días-Canel. “Quatro medalhas olímpicas de ouro para sua Pátria. Nenhum ponto perdido nos Jogos de Tóquio. Quanta coragem, quanta valentia. Temos grande respeito e admiração por você. Cuba te admira e te abraça”, escreveu o presidente nas redes sociais.
Perto de completar 39 anos, o cubano foi enigmático sobre seu futuro. “No ano que vem, devo decidir se continuo ou se encerro minha carreira. A idade também influencia. Eu chegaria (aos Jogos de Paris-2024) com 41 anos e tenho que pensar muito bem. Uma derrota para mim seria muito difícil”, disse o cubano.
A campanha foi perfeita. O tetracampeão não cedeu nenhum ponto aos rivais nos quatro combates que disputou em Tóquio.O cubano aplicou um 4 a 0 tanto nas oitavas de final diante do romeno Alin Alexuc quanto nas quartas de final diante do iraniano Amin Mirzazadeh. Nas semifinais, vitória sobre seu eterno rival, o turco Riza Kayaalp por 3 a 0, antes dos 5 a 0 na final olímpica.
Quem chegou mais perto do feito de López na luta greco-romana foi o russo Alexander Karelin, que soma quatro medalhas, mas foram três de ouro e uma prata entre 1988 e 2000.
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