Na comparação com abril de 2020, quando o mercado foi reduzido a menos de 56 mil veículos em meio à paralisação completa de atividades não essenciais com o primeiro choque da pandemia, as vendas do mês passado mais do que triplicaram (alta de 214%).
As concessionárias iniciaram o mês passado com portas fechadas em Estados como São Paulo, o maior do Brasil, em razão do agravamento da crise sanitária. Na segunda quinzena do mês, as revendas paulistas voltaram a atender o público, mas em horário restrito a oito horas por dia.
As vendas também seguem comprometidas pela falta de alguns modelos no mercado e fila de espera nas locadoras, um dos maiores consumidores de automóveis, em decorrência da irregularidade no abastecimento de peças nas linhas de montagem. O risco de contaminação, dada a piora da crise sanitária, também motivou paradas de linhas na maioria das montadoras entre o fim de março e começo de abril.
Frente, porém, à base de comparação fraca de igual período de 2020, o mercado agora mostra desempenho positivo no acumulado desde janeiro. Nos quatro primeiros meses deste ano, as vendas de veículos novos no País ficaram 14,5% acima do volume do mesmo período do ano passado.
Obtidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no mercado, os números estão sujeitos a leves ajustes em relação aos balanços oficiais a serem divulgados na terça-feira, 4, pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, e na sexta-feira, 7, pela Anfavea, a associação das montadoras.
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