“A partir de hoje (segunda-feira) o Rodrigo é o nosso pré-candidato oficial. Em relação ao Geraldo, seguimos abertos ao diálogo em busca de uma construção conjunta”, disse ao Estadão o presidente do PSDB-SP e secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
Segundo o secretário geral do partido, Carlos Balota, o estatuto do PSDB garantia a candidatura de Garcia, mas o vice-governador requisitou “por decisão pessoal” que seja feito um processo “prévias homologatórias”, onde os militantes do partido votarão em novembro sim ou não para confirmar a candidatura.
A oficialização do nome de Garcia foi feita após a divulgação de uma pesquisa do instituto Datafolha que mostrou Alckmin liderando a corrida, com 26% das intenções de voto contra 17% do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), 15% do ex-governador Márcio França (PSB) e 11% do líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL). No cenário sem Alckmin, Garcia apareceu com 5%. A rejeição ao ex-governador, porém, é alta: 36%.
“Com humildade, vou continuar dialogando com o partido e pedindo apoio para prévias, que vão homologar meu nome como candidato a Governador do PSDB”, disse Garcia ao Estadão.
Aliados de Alckmin, por sua vez, criticaram o processo interno no PSDB. “A vaga de candidato ao governo estava prometida há muito tempo ao Rodrigo Garcia pelo governador e pela executiva do PSDB. O Geraldo não concorda com a forma como o processo foi conduzido”, disse o ex-deputado Silvio Torres (PSDB), que integra o núcleo político do ex-governador.
Ainda há no PSDB um movimento que tenta convencer Alckmin a ser candidato ao Senado pelo partido. “A decisão dele de não se inscrever não me diz respeito, mas ainda espero que ele dispute o Senado pelo PSDB”, disse o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.
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