O prefeito Edinho Silva (PT) disse que a medida é incontornável. “Estamos no terceiro dia consecutivo de uma curva crescente de contaminações, o que nos leva a discutir com os profissionais da saúde a necessidade de aumentar as restrições novamente”, disse. O objetivo é reduzir a pressão na rede hospitalar. A taxa de ocupação de leitos de UTI está próxima da lotação total, segundo ele. “Daqui a uma semana ou dez dias, vamos ter uma pressão muito forte sobre os leitos e precisamos agir agora”, disse.
Conforme o prefeito, a população já sabe que, nesse momento, só o lockdown resolve. Ele lembrou que em fevereiro, quando o sistema de saúde estava entrando em colapso, o fechamento total deu resultado. “Tivemos reduções importantes com 74% de queda na média móvel dos contaminados, 62% dos óbitos e uma importante redução na ocupação de leitos hospitalares”, disse. O período mínimo previsto para o lockdown é de sete dias, mas a medida pode ser ampliada por até 15 dias.
Nesta quinta, Araraquara registrou 202 casos novos de coronavírus em 856 amostras analisadas, com porcentual de 23,59% – pelo terceiro dia, o índice ficou acima de 20%, determinando o fechamento previsto em decreto municipal. “Temos de fazer o lockdown porque os leitos públicos e privados de UTI estão lotados. Nosso sistema de saúde está superlotado e, enquanto não temos todos vacinados, é imprescindível o isolamento social”, disse a secretária municipal de Saúde, Eliana Hounain.
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