O Brasil folga na quinta-feira e aguarda a última rodada da fase de grupos para saber quem enfrentará na semifinal. O duelo eliminatório será disputado no sábado, em horário a definir.
Pela fórmula de disputa, Brasil, Croácia e Tunísia formam um minigrupo, e Alemanha, México e Rússia compõem o outro. Os dois primeiros de cada chave avançam para as semifinais. Apenas o campeão da final, marcada para 4 de julho, garante um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A seleção brasileira foi em mais de um momento aplaudida de pé pelos torcedores croatas nas arquibancadas do ginásio em Split. A reverência da torcida anfitriã é um indicativo de como o Brasil jogou bem e dominou o time da casa. Os comandados do técnico Aleksandar Petrovic se impuseram diante de um forte rival e venceram os quatro quartos, todos por ao menos cinco pontos de vantagem. Foi uma aula de basquete na casa do oponente.
O Brasil, que havia vencido a Tunísia na estreia, viu seu jogo coletivo funcionar, de modo que cinco jogadores anotaram pelo menos dez pontos. O destaque foi o pivô Rafael Hettsheimeir, com 20.
A equipe do técnico Petrovic exibiu uma defesa forte, conseguiu colocar os croatas em dificuldade nos ataques e ditou o ritmo em quase toda a partida, com exceção de alguns poucos momentos de destaque dos croatas, comandados por Bogdanovic e Zizic.
No fim, a seleção brasileira deslanchou com uma defesa forte e eficiência no ataque, ampliou sua vantagem com naturalidade e triunfou por 27 pontos de diferença. Vaga garantida nas semifinais do Pré-Olímpico com uma atuação de gala na Croácia.
A competição em Split é a última chance de o Brasil ter alguma equipe de basquete em Tóquio. O País corre o risco de ficar fora dos Jogos Olímpicos tanto no masculino como no feminino pela segunda vez na história. Isso só aconteceu na edição de 1976, em Montreal (Canadá). A seleção feminina e o basquete 3×3 já estão fora da Olimpíada.
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