Segundo a agência Reuters, Brasil é um dos signatários do tratado, mas China, Rússia e Índia ficaram de fora. Junto com EUA, essas economias representam os cinco maiores emissores de metano, que é um dos principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa.
“Uma das coisas mais importantes que podemos fazer nesta década decisiva para manter o aumento da temperatura global a 1,5ºC é reduzir nossas emissões de metano”, declarou Biden, acrescentando que o gás responde por metade do aquecimento do planeta.
O democrata lembrou que, quando EUA e UE desenharam o acordo, apenas oito nações haviam ingressado. “Hoje, são mais de 80, chegando a 100 países que estão assinando. Isso representa mais da metade das emissões de metano e 70% do Produto Interno Bruto (PIB) global”, disse.
O presidente norte-americano revelou ainda que seu governo anunciou duas medidas domésticas nessa área. Uma delas, por meio da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), diminuirá o volume de metano em oleodutos de petróleo e gás. A outra será do Departamento de Transportes e visará reduzir riscos de vazamentos, segundo Biden.
Ursula von der Leyen, por sua vez, também prometeu que a UE anunciará medidas internas para reduzir o lançamento do gás na atmosfera, embora não as tenha detalhado.
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