A “revanche” remete ao ano de 2007, quando o Grêmio ajudou a definir a queda do Corinthians para a Série B do Campeonato Brasileiro. Naquele distante 2 de dezembro, os dois times empataram por 1 a 1 no estádio Olímpico, em Porto Alegre. O resultado combinado com a vitória do Goiás sobre o Internacional, na mesma rodada, confirmou a queda.
Catorze anos depois, o time paulista poderá inverter o papel com a equipe gremista, que tem tabela complicada em sua reta final no Brasileirão. Antes de visitar o Corinthians na Neo Química Arena, em São Paulo, o Grêmio vai receber o São Paulo, na quinta. O risco de queda já é real para este confronto, mas depende de uma combinação de resultados.
Se perder em casa e Bahia e Juventude vencerem seus jogos, na segunda e na terça, respectivamente, o Grêmio não conseguirá mais deixar a zona de rebaixamento até o fim do Brasileirão. Se escapar, segue correndo alto risco de queda, desta vez na partida contra o Corinthians.
Para este importante duelo, o time paulista terá quatro sessões de treino, entre quarta-feira e sábado. Os jogadores terão folga na segunda e terça. “É uma semana para estarmos melhorando algumas qualidades do time mas, sobretudo, recuperar bem e fazer bons treinos de qualidade e já veremos quais atletas e como vamos poder formatar o time. Vamos ter que ter tranquilidade de deixar os dias passarem para fazer uma montagem melhor do nosso time”, projetou Sylvinho.
O treinador terá ao menos duas baixas importantes na equipe titular. O volante Gabriel e o lateral-direito Fagner vão cumprir suspensão, após levarem o terceiro cartão amarelo no domingo. O meia Giuliano e o volante Cantillo ainda são dúvidas, em processo de recuperação física.
O meia Willian, que voltou recentemente de lesão, deve receber atenção especial da preparação física ao longo da semana. “O Giuliano está voltando e vamos avaliá-lo a cada dia. A própria situação do Willian, que está se reintegrando, e nos demais atletas…”, comentou Sylvinho.
O técnico projetou treinos mais curtos e rápidos para evitar maior desgaste do elenco, faltando agora apenas dois jogos para o fim da temporada. “Temos uma semana e, quando se tem uma semana, ela é mais ou menos uma semana. O atleta demora 48h para ter uma recuperação plena e de qualidade. Um ou dois dias antes do jogo, que é domingo, também temos que tirar o pé porque temos que guardar energia. Os treinamentos são mais curtos, rápidos, como se fossem ensaios para você chegar no jogo domingo.”
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