Até então, Mancini vinha apostando na equipe titular para todos os jogos, com poucas alterações na formação. Mas a sequência de jogos que vem pela frente, principalmente nesta semana, fez o treinador mudar de ideia. Na terça, o Corinthians vai enfrentar a Inter de Limeira, na Neo Química Arena, nas quartas de final do Estadual. Dois dias depois, o adversário será o Peñarol, no Uruguai, pela fase de grupos da competição internacional.
Derrotas nestes dois jogos eliminam a equipe alvinegra dos dois torneios. “Não é uma semana fácil. Para terça, tenho uma equipe que descansou hoje (domingo). De terça para quinta, não sei se terei a possibilidade de escalar os mesmos atletas. Temos de nos basear no cansaço do jogo, no que pode acontecer na terça. Talvez na quinta a equipe ideal não seja a de terça pelo cansaço, pela recuperação. Com calma, vamos viver um dia após o outro”, projeta Mancini.
Pensando em duas equipes, o treinador agora precisa confirmar qual será seu time titular e qual será o reserva. Ou se haverá misturas, principalmente devido à pouca experiência das apostas mais jovens. “Já faz um tempo que a gente vem jogando com uma agenda muito apertada. Por isso a opção de formar duas equipes. É óbvio que elas podem se mesclar em qualquer momento. Mas, a princípio, todas as atenções estão no jogo de terça.”
No domingo, na vitória sobre o Novorizontino por 2 a 1, em casa, Mancini mandou a campo uma equipe totalmente reserva. Porém, com veteranos em campo, como Fábio Santos, Gil e Jô. Ao mesmo tempo, promoveu estreias entre jogadores da base. O principal destaque foi o volante Mandaca, que atuou como lateral-direito e fez gol logo na primeira partida para a qual foi relacionado na equipe principal.
“Para o jovem, é importante estar junto do profissional para gerar amadurecimento. Hoje tive a estreia do Mandaca, do Matheus Araújo e do Felipe. Se fosse outro jogo, talvez utilizaria outros atletas. Foi uma boa chance de vermos esses jovens, que passam a ganhar espaço aos poucos”, afirma o técnico.
Mancini já afirmou que os jogadores mais experientes não serão mais o foco da comissão técnica. Até porque a maior parte deles não terá seu contrato renovado. A solução estará na base. E contratar reforços não está no horizonte da diretoria corintiana.
“Entramos numa fase decisiva do Paulista, da Sul-Americana. Trabalho com elenco que tenho nas mãos. Reforço é sempre bem-vindo para o clube. Quando tivermos condições, certamente será feito (investimento). Nossa diretoria está atenta ao mercado e na hora certa isso vai acontecer”, comenta.
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