A decisão foi tomada no contexto de uma reorientação de recursos para focar menos no Oriente Médio e mais nos desafios representados por China e Rússia, segundo o jornal.
“Esta decisão foi tomada em estreita coordenação com as nações anfitriãs e com a intenção de preservar nossa capacidade de cumprir nossos compromissos de segurança”, declarou a porta-voz do Pentágono, a comandante Jessica McNulty, por mensagem.
McNulty disse que algumas das unidades estavam sendo transferidas para outros países e outras voltarão aos Estados Unidos para manutenção. Ela não revelou para onde as unidades transferidas estavam sendo enviadas.
A mudança ocorre em um momento em que o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, busca aliviar as tensões com o Irã, após uma escalada perigosa em 2019 que resultou no aumento da presença militar americana em toda a região.
O Wall Street Journal disse que as baterias antimísseis Patriot estavam sendo retiradas do Iraque, Kuwait, Jordânia e Arábia Saudita, e que um sistema antimísseis separado, chamado THAAD, também estava sendo enviado à Arábia Saudita.
Cada bateria requer centenas de soldados e civis para operá-la e dar suporte. “Mantemos uma posição de força na região apropriada à ameaça e estamos convencidos de que essas mudanças não afetam negativamente nossos interesses de segurança nacional”, declarou McNulty.
As forças americanas estão ajustando rapidamente sua presença global à medida que se retiram do Afeganistão, enxergando atualmente uma maior ameaça da China na região da Ásia-Pacífico.
O Pentágono também reduziu sua presença de tropas no Iraque no ano passado para 2.500 soldados, apoiando as forças iraquianas em sua luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico.
O Irã ainda é visto como uma grande ameaça no Oriente Médio, mas o governo Biden está em negociações para restaurar o acordo nuclear com Teerã e buscar impedir seu desenvolvimento para uso potencial de armas. (Com agências internacionais)
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