Covas havia se licenciado por um período de um mês da Prefeitura no domingo, 2, para se dedicar ao tratamento. O vice-prefeito, Ricardo Nunes, assume o cargo. “Covas confia em mim”, disse nesta segunda em entrevista ao Estadão.
O sangramento de Covas foi detectado por uma endoscopia e está sendo tratado com “medidas de hemostasia local”, segundo boletim médico divulgado na manhã desta segunda. “O prefeito Bruno Covas foi encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva submetendo-se a intubação oro-traqueal e recebendo as medidas adequadas de suporte clínico”, informa o texto.
Covas tinha a internação programada para este fim de semana para dar continuidade ao tratamento. O procedimento inclui uma combinação de quimioterapia e imunoterapia. Diante dos efeitos adversos do processo, no domingo o prefeito decidiu se licenciar – em abril, ele ficou 12 dias internado no Sírio após descobrir uma evolução do câncer, que além de atingir ao menos cinco pontos do fígado, também se espalhou para ossos da bacia e da coluna. Um acúmulo de líquidos ao redor do pulmão e do abdômen, enfrentado com uso de um dreno, adiou sua alta, que havia ocorrido no último dia 27.
“O prefeito está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo professor doutor David Uip, doutor Artur Katz, doutor Tulio Eduardo Flesch Pfiffer e pelo professor doutor Roberto Kalil Filho”, todos da equipe do Sírio, informa o boletim médico.
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