Mayra Aguiar voltará às competições após passar por cirurgia no joelho esquerdo em setembro de 2020 e ficar afastada do Circuito Mundial durante oito meses. Apesar da ausência, ela está bem colocada no ranking mundial e deve assegurar um lugar nos Jogos de Tóquio.
Além de Mayra Aguiar, no feminino foram convocadas Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketelyn Nascimento (57kg), Ketlyn Quadros (63kg), Aléxia Castilhos (63kg), Maria Portela (70kg), Maria Suelen Altherman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg).
A equipe masculina em Budapeste terá Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Barbosa (73kg), Eduardo Yudy (81kg), Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Silva “Baby” (+100kg) e David Moura (+100kg).
Para a convocação, a CBJ usou como critério o ranking mundial. Cada país pode inscrever, no máximo, nove atletas mulheres e nove atletas homens. Dessa forma, foram chamados os melhores brasileiros em todas as 14 categorias. Para as dobras, foram selecionados os dois melhores do Brasil por pontos por gênero.
O Mundial na Hungria é a última chance de os judocas somarem pontos para o ranking olímpico. Há atletas brasileiras que buscam se afirmar dentro do grupo de classificados para a Olimpíada e outros que tentam entrar na zona de classificação.
O Mundial é a etapa do Circuito IJF que mais dá pontos no ranking de classificação olímpica. São 2 mil pontos para o campeão, o dobro de um Grand Slam, por exemplo. Para estar em Tóquio, o atleta precisa figurar entre os 18 melhores de sua categoria ou conseguir uma cota continental pelo ranking do seu continente que classifica apenas um atleta por país.
Segundo a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), os atletas se prepararam em ambiente controlado em Pindamonhangaba, além de terem feito treinamentos de campo com europeus no Kosovo, Geórgia e na Rússia, onde eles treinaram com as seleções do Azerbaijão, Japão, Cazaquistão e Grécia.
“Os resultados mais recentes, como os quatro pódios no Grand Slam de Tbilisi e os cinco pódios no Grand Slam de Kazan, mostram nossa evolução e indicam que o planejamento está no caminho certo. Esperamos alcançar nossos objetivos nesse Mundial. Queremos melhorar o ranking das categorias que ainda estão fora da zona de classificação olímpica e definir as disputas internas pelas vagas do Brasil”, disse Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento da CBJ.
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