Nos últimos sete jogos do Corinthians, por diferentes competições, foram marcados apenas três gols. Por consequência, o time faturou apenas uma vitória. O jejum tem relação com mudanças constantes no ataque, lesões e falta de experiência dos atacantes mais jovens, caso de Cauê e Rodrigo Varanda, ambos de apenas 18 anos, e Felipe Augusto, de 17.
Na outra ponta, Sylvinho pode contar com veteranos, como Jô. Mas o atacante caiu de rendimento nesta temporada e vem de problema físico. Recuperado de uma lesão na panturrilha esquerda, ele voltou aos treinos na semana passada. No domingo, no empate sem gols com o Bahia, passou em branco e pouco preocupou a defesa rival.
Léo Natel foi baixa no fim de semana por conta de lesão. Sylvinho também perdeu Luan, por problemas físicos, e Gustavo Mosquito foi liberado do jogo porque seu pai morreu de covid-19. Outros jogadores com vocação mais ofensiva, como os meias Luan e Mateus Vital também têm passado em branco.
Para o treinador, a solução é contar com a experiência de Fagner no ataque, como aconteceu no segundo tempo diante do Bahia. O lateral foi responsável por ao menos três boas chances de gol quando foi liberado para atacar.
“O Fagner é um atleta excepcional. Participei da convocação para a Copa do Mundo e de amistosos importantes dele na seleção brasileira, o conheço muito bem. Quando cheguei, em 2013, trabalhamos juntos. A maior habilidade que ele desenvolveu e o fez ser quem é foi a parte defensiva. Isso aí não sou eu que declaro, é o atleta que fala sempre em gratidão a alguns profissionais. Ele tem amplas condições de ir ao ataque”, afirma Sylvinho.
Para o treinador, até os adversários temem os avanços de Fagner pela ala direita. “O Atlético-GO, por exemplo, voltando um pouco, jogou com dois laterais-esquerdos porque sabe que o Fagner é uma ameaça, passa com qualidade, tem bom cruzamento. O Fagner é um atleta que vamos seguir usando sempre na parte defensiva e na parte ofensiva o máximo que der”, projeta.
Comentários estão fechados.