Com resultado acima da média nacional, desemprego segue em queda no Paraná

Por AEN/PR

O desemprego segue em queda no Paraná. O Estado registrou desocupação de 6,8% no primeiro trimestre deste ano, enquanto no último trimestre de 2021 o saldo foi de 7%. Além da melhora nas taxas de desemprego, o resultado do Paraná é bem melhor do que a média nacional, cujo índice atual é 11,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, em comparação com outros estados, o Paraná tem um dos maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado, com 81%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%) e Rio Grande do Sul (81,1%).

Outro dado relevante é a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada). No País, foi de 23,2% no primeiro trimestre. O Paraná tem a terceira menor do Brasil, de 14,0%.

“As políticas do Governo do Estado para a atração de investimentos, capacitação da força produtiva e incentivo ao primeiro emprego estão dando resultado. Com um dos menores índices do País, o Paraná se aproxima de uma posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Segundo o governador, a expansão do mercado de trabalho e o bom índice de ocupação da população economicamente ativa demonstram que o Paraná está em plena retomada após a pandemia de Covid-19, o que se deve principalmente ao potencial produtivo do Estado. “Os paranaenses são um povo que gosta de trabalhar, isso está em nosso DNA e também pode ser comprovado pela força do nosso setor produtivo”, completou.

SÉRIE HISTÓRICA – Desde o último trimestre de 2015 o Paraná não tinha uma taxa de desemprego tão baixa. Segundo a série histórica do IBGE, iniciada em 2012, o Estado fechou aquele ano com índice de desocupação de 5,9%. No trimestre seguinte, essa taxa subiu para 8,2%, fechando o ano de 2016 com esse mesmo índice de desemprego.

Com os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a taxa de desocupação chegou a 10,1% no final de 2020, mas os números já começaram a ser revertidos nos trimestres seguintes. Nos três primeiros meses do ano passado, o índice caiu para 9,4%, reduziu para 9% no segundo trimestre, foi a 8% no terceiro, até chegar ao resultado de 7% no quarto trimestre do ano. Agora já está em 6,8%.

CAGED – O levantamento do IBGE acompanha o bom ambiente de contratações no Estado. Com mais de 172 mil postos de trabalho criados, o Paraná fechou 2021 com o melhor saldo de empregos em 18 anos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. No primeiro trimestre deste ano, já foram abertas 56 mil vagas com carteira assinada.

Primeiro estado do Sul e quarto no País com o melhor saldo de empregos no ano passado, o Paraná fechou o quinto ano consecutivo com crescimento no mercado de trabalho, de acordo com o Caged.

Das 399 cidades paranaenses, 367 tiveram em 2021 saldo positivo na abertura de vagas, 91% do total. Curitiba foi a quinta no País com a maior geração de empregos, e outros três municípios – Maringá, Londrina e Cascavel – figura entre os 50 melhores do Brasil.

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