Com apenas uma vitória em seis jogos, o Santos soma seis pontos e ocupa o segundo lugar do Grupo D, atrás do Mirassol, com oito. A Ponte ocupa o terceiro posto do Grupo B, com sete pontos, três abaixo da segunda colocada Ferroviária.
Em meio a uma maratona, que culminará numa série de 13 jogos em 40 dias, o Santos dá prioridade para a Copa Libertadores. Após superar a disputa preliminar, o time estreará na fase de grupos na terça, contra o Barcelona, em casa. Antes, no domingo, enfrentará a Inter de Limeira, novamente pelo Paulistão.
Diante desta dura sequência de jogos, o Santos entrou em campo com uma formação totalmente alternativa. E não somente porque jogou com apenas três titulares. Holan tentou inovar nas laterais, sem contar com jogadores de ofício para as duas posições. O atacante Copete atuou pelo lado esquerdo, enquanto o volante Vinícius Balieiro jogou no direito.
O treinador deu folga para João Paulo, Alison, Felipe Jonatan e Soteldo, que nem chegaram a viajar para Campinas. Pará e Marinho começaram no banco de reservas. Mas precisaram entrar quase às pressas no segundo tempo.
A formação um tanto esquizofrênica na formação santista trouxe custos quando a bola rolou. A duas laterais se tornaram duas “avenidas” para o ataque da Ponte. Aos 8, Moisés disparou pela esquerda e cruzou na área. O goleiro John Victor falhou e entregou nos pés de João Veras, que não perdoou.
O gol precoce deu o tom do que seria o primeiro tempo. Mais solta em campo e aproveitando as brechas do Santos, a Ponte controlava o jogo. Aos 26, Niltinho quase ampliou. Na sequência, o time da casa marcou dois gols em apenas dois minutos.
Aos 32, mais uma vez aproveitando o lado esquerdo do ataque, a Ponte marcou novamente com João Veras. Aos 34, um lançamento em profundidade encontrou Moisés sem qualquer marcação. Ele entrou na área com facilidade e bateu na saída do goleiro.
O Santos praticamente não atacou no primeiro tempo. O time era desorganizado, principalmente no meio-campo. Holan não hesitou e fez três mudanças no intervalo, na tentativa de reorganizar os três setores da equipe. Pará assumiu a lateral-direita, Lucas Lourenço reforçou o meio-campo e Marinho substituiu o jovem Ângelo.
As mudanças surtiram efeito imediato. Pará fechou a “avenida” da direita e, com o apoio de Marinho, passou a levar perigo no ataque pelo mesmo lado. Em 15 minutos, o Santos já tinha três chances de gol, mais do que em todo o primeiro tempo. Marinho atuava mais recuado para dar fôlego ao meio-campo.
As oportunidades, contudo, apareciam em lances de bola parada, escancarando a falta de entrosamento da formação escolhida por Holan para esta noite. Do outro lado, a Ponte parecia não fazer muita força para administrar a boa vantagem conquistada no primeiro tempo. O time da casa jogou o segundo tempo recuado, sem arriscar no ataque. Até mesmo os contra-ataques não surgiram. E a Ponte pôde faturar uma vitória para ganhar confiança no campeonato.
FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 3 x 0 SANTOS
PONTE PRETA – Ygor Vinhas; Apodi, Luizão, Ruan Renato e Yuri; Dawhan (Léo Naldi), Barreto e Camilo (Renan Mota); Niltinho, Moisés e João Veras (Paulo Sérgio). Técnico: Fábio Moreno.
SANTOS – John Victor; Vinícius Balieiro (Pará), Kaiky, Luan Peres, Copete; Kevin Malthus, Ivonei (Lucas Lourenço), Gabriel Pirani (Jean Mota); Ângelo (Marinho), Lucas Braga e Kaio Jorge (Marcos Leonardo). Técnico: Ariel Holan.
GOLS – João Veras, aos 8 e aos 32, e Moisés, aos 34 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS – Vinícius Balieiro, Kevin Malthus, Marcos Leonardo, Yuri.
ÁRBITRO – Flavio Rodrigues de Souza.
RENDA E PÚBLICO – Jogo sem torcida.
LOCAL – Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).
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