Com a igualdade, quem vencer o duelo de volta, a ser realizado no sábado, às 16h30, no Mineirão, será campeão. Vale lembrar que o clube alvinegro tem a vantagem de dois resultados semelhantes por ter feito melhor campanha na primeira fase.
O clássico já foi disputado em 422 oportunidades, com 115 vitórias do América, contra 204 do Atlético. Outros 103 jogos terminaram empatados.
Cuca surpreendeu ao escalar um time com três defensores e dois laterais esquerdos. O treinador optou por uma equipe alternativa devido ao desgaste ocasionado pelos jogos da Copa Libertadores da América. Em campo, a tática deu certo no primeiro tempo. Apesar do gol não ter saído, a equipe alvinegra foi superior e criou as principais oportunidades de gol.
Tchê Tchê e Guilherme Arana, de fora da área, levaram perigo ao gol defendido por Matheus Carvichioli, que fez uma grande defesa para salvar o América no lance com Hulk. Em um chute forte de dentro da área. Do outro lado, o América se preocupou mais em marcar do que em criar e sequer ameaçou Everson.
No segundo tempo, o técnico Cuca resolveu mudar o esquema tático. O treinador sacou Réver e colocou Allan em campo, para reforçar o setor de meio de campo do Atlético. No entanto, acabou dando mais espaço para o América, que enfim conseguiu criar sua primeira oportunidade de gol. Marlon cruzou, Everson espalmou e Bruno Nazário parou na defesa do goleiro atleticano.
Após o susto, Cuca colocou o time ainda mais para frente, tirando o lateral Dodô e colocando Eduardo Sasha. Mas o América continuou melhor. Em um arremate de Bruno José, Everson fez um milagre para assegurar o 0 a 0. A situação do time alvinegro piorou ainda mais quando Allan, como último homem, segurou Ademir e acabou expulso.
Com um a menos, o Atlético começou a ‘cozinhar’ o jogo, muito também pelo desgaste da última semana. O time visitante acabou ficando com a bola, se fechou e não deixou o América ameaçar, confirmando assim o empate.
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