“Conversamos em Barcelona e chegamos a um acordo que seria melhor para cada um buscar um caminho novo. Tentamos de todas as formas fazer a dupla funcionar. Troquei de lado, o Jean-Julien trocou de lado. Jogamos no saibro, na quadra dura, na coberta. Buscamos de várias maneiras possíveis. Mas, infelizmente, a nossa parceria não casou”, disse Melo.
A gota d’água para o fim da parceria aconteceu nesta semana, quando foram eliminados logo na estreia do Torneio de Barcelona, na Espanha. Foi a sexta derrota consecutiva da dupla, cinco em estreias. No total, brasileiro e holandês venceram apenas um dos oito jogos que disputaram juntos.
“Às vezes acontece. Por isso, a dupla também é muito difícil nesse aspecto. Tem de achar um parceiro ideal. Por mais que tenhamos semelhança em muita coisa, não deu. Então, seguimos adiante e vou pensar nessas próximas semanas nas opções, em quem seria esse parceiro ideal”, comentou o brasileiro, atual 18º do ranking individual de duplas.
Melo e Rojer anunciaram a dupla ainda em novembro do ano passado. Mas só começaram a jogar juntos em março, após o Aberto da Austrália. Isso porque o holandês se afastou do circuito nas primeiras semanas do ano para acompanhar o nascimento do seu filho.
Os dois ainda jogarão mais uma competição juntos, o Masters 1000 de Madri, entre os dias 2 e 9 de maio, na Espanha. Antes, Melo voltará à quadra para jogar com o alemão Mischa Zverev, irmão de Alexander, melhor amigo do brasileiro no circuito, em Munique, a partir de segunda-feira.
Depois, seu parceiro será o croata Marin Cilic para o Masters 1000 de Roma, entre 9 e 16 de maio, na Itália. Essas competições são preparatórias para Roland Garros, que terá início no fim do próximo mês. Até lá, Melo espera anunciar o nome do seu novo parceiro fixo no circuito.
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