“Cometa do Diabo” poderá ser visto na noite de domingo

Os moradores de Pato Branco terão uma oportunidade única para observar dois eventos celestes notáveis neste domingo: o “Cometa do Diabo” e uma chuva de meteoros Líridas. Embora a previsão do tempo seja favorável com céu limpo, a lua cheia pode representar um desafio para aqueles que esperam ter uma visão clara desses fenômenos.

Observação do “Cometa do Diabo”

O “Cometa do Diabo”, conhecido oficialmente como 12P/Pons-Brooks, estará visível a partir de domingo, 21 de abril, quando atinge seu periélio, o ponto mais próximo ao Sol em sua órbita. Observadores no Nordeste do Brasil já registraram a passagem do cometa desde o dia 7 de abril, e agora ele se tornará visível no Hemisfério Sul. Em Pato Branco, o melhor momento para observar o cometa será entre 18h30 e 19h50. No entanto, devido ao brilho imprevisível dos cometas e ao impacto da lua cheia, pode ser necessário o uso de binóculos ou telescópios para uma visão adequada.

Chuva de Meteoros Líridas

Além do cometa, a chuva de meteoros Líridas, que ocorre anualmente quando a Terra atravessa a trilha de detritos do Cometa Thatcher, terá seu pico na noite de 21 para 22 de abril. Essa chuva de meteoros é melhor vista no hemisfério norte, mas ainda é visível no sul, embora em menor quantidade. A presença da lua quase cheia significará que as condições de visibilidade não serão ideais, mas os interessados ainda podem tentar observar o evento a partir da 1 da manhã, horário local, olhando na direção Norte.

Dicas para Observação

Para aqueles em Pato Branco que desejam observar tanto o cometa quanto a chuva de meteoros, aqui estão algumas dicas:

• Escolha um local com pouca poluição luminosa para melhorar a visibilidade do céu noturno.
• Prepare-se para a observação usando binóculos ou telescópios, especialmente devido à lua cheia que pode ofuscar objetos menos brilhantes.
• Veste-se adequadamente para a noite, já que as temperaturas podem cair.
• Tenha paciência e dê tempo aos seus olhos para se ajustarem à escuridão.

Com informações do Observatório Nacional