Comitê de crise em energia apresenta soluções para problemas da região

Redação com assessoria


Na quinta-feira (4) ocorreu a última reunião ordinária do Comitê de crise em energia, criado em audiência pública convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Ademar Traiano, em 11 de março, na Amsop.

Na reunião foram debatidas soluções apresentadas pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) às demandas coletadas junto aos municípios e encaminhadas pela Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) e Associação das Câmaras Municipais do Sudoeste do Paraná (Acamsop), para resolver os problemas enfrentados pela região, sobretudo nas áreas rurais, com quedas e oscilações de energia.

“Nós estamos concluindo esta fase de trabalhos do comitê com a sensação de dever cumprido. Conseguimos fazer um trabalho efetivo, de aproximação entre a população dos municípios e a Copel, o que resultou em propostas concretas para solucionar, definitivamente, esses problemas o quanto antes”, destacou o presidente da Amsop e prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana.

A Copel elaborou um plano de ações, que inclui pontos como inspeção de redes, direcionamento da manutenção, instalação de equipamentos especiais, mutirão de manutenção aos sábados, pequenas obras e automação em equipamentos novos, bem como, o acréscimo de equipes.

Conforme o gerente regional da Copel, Paulo Nachtygal, desde que foi instalado o comitê de crise, a companhia já fez reuniões com funcionários em Francisco Beltrão, Pato Branco e Realeza. E informou, ainda, que o Sudoeste deverá ter um acréscimo de 11 equipes para poda e roçada no entorno das redes elétricas, 6 equipes de manutenção e 5 equipes de serviço.
“Essas ações vão ocorrer ao longo dos próximos meses, mas, a nossa expectativa é a de que os trabalhos mais ostensivos já sejam perceptíveis daqui a aproximadamente seis meses, e, aí sim passa ter uma funcionalidade técnica mais efetiva na rede”, pontuou Nachtygal.

Ainda de acordo com o gerente regional da Copel, no levantamento encaminhado pela Amsop e Acamsop, 36 unidades consumidoras declararam possuir gerador próprio, mas, nenhuma delas estava com o cadastro formalizado na Copel, o que pode acarretar em acidentes graves se não forem inspecionados pela companhia.

A Copel também reforçou que prossegue com a implantação dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente, o que também irá contribuir para resolver os problemas. E que no Sudoeste, a maior parte dos municípios já conta com pelo menos 50% da rede inteligente instalada. A Copel também propôs que a Amsop estimule os produtores rurais a atualizarem seus cadastros na companhia, em uma ação conjunta com as entidades ligadas à agricultura.

Fontana complementou que, a partir de agora, “a Amsop vai continuar monitorando a situação e a execução das ações pela Copel através da Comissão do Municipalismo e Desenvolvimento Regional”.

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