Nesta terça-feira, 21 de setembro, o Brasil celebra o Dia da Árvore, um momento de reflexão sobre a urgente necessidade de conservação das florestas e a relevância das árvores para o equilíbrio ecológico e bem-estar humano.
O dia é uma chamada à consciência em um país onde o desmatamento tem mostrado números alarmantes. Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelam que, entre agosto de 2021 e julho de 2022, 10.781 km² da Amazônia Legal foram desmatados, uma extensão sete vezes maior que a cidade de São Paulo e o pior índice em 15 anos.
Originado nos EUA, no estado de Nebraska em 1872. Uma homenagem ao amante da natureza Julius Sterling Morton. No Brasil o Dia da Árvore marca o início da primavera no Hemisfério Sul. Dia da Árvore é comemorado em 21 de setembro e foi instituído no Brasil pelo presidente Castelo Branco. Ele sancionou um decreto-lei em 24 de fevereiro de 1965.
No Brasil, o ipê-amarelo, que floresce nessa estação, e o pau-brasil, são ícones dessa comemoração.
Para além de sua beleza e significado cultural, as árvores desempenham funções vitais. Elas melhoram a qualidade do ar, auxiliam na manutenção da umidade atmosférica, são refúgio para diversas espécies e possuem potencial econômico, desde a fruticultura até a indústria farmacêutica.
Mesmo com sua indiscutível importância, as árvores enfrentam ameaças constantes. Em 2022, o Brasil registrou mais de 27 mil focos de incêndios, sendo 27% no Pantanal. Apesar que as chuvas tenham preservado parte da vegetação este ano, as cicatrizes dos incêndios passados persistem. Em 2020, 3 milhões de hectares no Pantanal foram devastados pelo fogo, marcando o pior incêndio na história deste bioma.
Tal destruição tem reflexos em todo o país, reforçando a necessidade de ações como reflorestamento, denúncias de queimadas ilegais e educação ambiental. Preservar as árvores é preservar a vida, a beleza das paisagens e garantir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.
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