“Graças aos resultados realizados na vacinação contra a covid-19, a economia da zona euro está agora saindo da crise. Isso tem consequências para o PEPP, pois o programa está claramente vinculado à pandemia”, opinou o dirigente, defendendo a redução dos estímulos monetários e fiscais uma vez que a pandemia seja superada.
Caso a emergência sanitária na zona do euro não se estenda além do esperado, 2022 não correrá o risco de ser “mais um ano de crise”, segundo Weidmann. “De acordo com as previsões atuais, o produto econômico na zona do euro já ultrapassaria sem mais apoio monetário o seu nível anterior à crise no primeiro trimestre de 2022. E a previsão sugere que a subutilização das capacidades macroeconômicas no bloco no próximo ano deixará de ser excepcional”, afirmou o banqueiro central.
Ele ainda comentou que as condições de financiamento na zona do euro seguem baratas, apesar da alta nos rendimentos de títulos soberanos na Europa, “à medida que a inflação se move à meta do BCE”, de cerca de 2% ao ano.
Comentários estão fechados.