Em termos práticos, o comunicado reafirma a intenção de mobilizar US$ 100 bilhões para tais nações, algo definido durante a última reunião do G20, em Roma. Segundo o documento, a destinação das verbas poderia ocorrer por meio de canalização voluntária de Direitos Especiais de Saque (SPR, na sigla em inglês). “Para tanto, apoiamos o apelo para o estabelecimento de um novo Fundo de Resiliência e Sustentabilidade no Fundo Monetário Internacional (FMI)”, afirma o G7.
Outra intenção do G7, segundo o comunicado, é envolver-se em esforços com vistas à possível adesão de todos os países do G20 à Convenção Anti-Suborno da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Uma iniciativa de destaque, acordada durante a COP26, prevê a destinação de US$ 8,5 bilhões durante os próximos três e cinco anos para investimentos em energia limpa na África do Sul. Apoiada por França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia, a parceria de transição justa visa apoiar o país “para descarbonizar sua economia, se afastar do carvão e ir em direção a uma economia de baixa emissão e resiliente ao clima com base em energia limpa e verde e tecnologia”, destaca o documento.
Em termos gerais, o documento prevê cooperar “para avaliar e definir as melhores condições para mobilizar o financiamento privado, alinhado com os objetivos do Acordo de Paris”.
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