Elaine, Bruno, José Márcio e Josinaldo tiveram as penas privativas de liberdade substituídas por penas restritivas de direitos para prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana, sendo obrigados a permanecer aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado ou outra instituição definida pela Vara de Execuções Penais, informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Acusado de matar Marielle e Anderson, Ronnie Lessa segue preso. Ele foi condenado a quatro anos por ocultar a arma do crime.
Segundo a Justiça, a esposa de Lessa e os amigos jogaram as armas no mar da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, um dia após a prisão de Lessa, em 2019. Entre elas poderia estar a submetralhadora usada no assassinato.
Segundo as investigações, no dia 13 de março, Bruno e Márcio saíram do apartamento de Elaine e Ronnie, preso um dia antes, carregando uma caixa grande, como identificado nas câmeras de segurança do condomínio. Na manhã seguinte, Márcio foi visto no estacionamento de um supermercado na Barra da Tijuca, onde se encontrou com Josinaldo. Juntos, eles tiraram do carro caixas, bolsas e malas e seguiram destinos diferentes.
Josinaldo foi à colônia de pescadores do Quebra-Mar da Barra, onde contratou um barqueiro e atirou no mar todo o conteúdo retirado do apartamento de Ronnie. A arma utilizada para executar Marielle e Anderson até hoje não foi localizada pelos investigadores.
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