“O resultado da sondagem de setembro fortalece as projeções de um crescimento vigoroso para a construção em 2022, impulsionado pelo ciclo de negócios das empresas”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.
“No entanto, os desafios para a continuidade desse crescimento permanecem ante as fragilidades fiscais, que devem comprometer os investimentos públicos e a perspectiva da manutenção das taxas de juros elevadas por muito mais tempo.”
Nas aberturas, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,3 ponto, para 97,7 pontos, o maior nível desde janeiro de 2014 (98,3). O resultado foi puxado pela alta 1,8 ponto do indicador de situação atual dos negócios, a 98,0, enquanto o volume da carteira de contratos subiu 0,9 ponto, para 97,4.
O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, subiu 5,6 pontos, para 105,7 pontos. Entre os componentes do grupo, o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses teve alta de 8,8 pontos, para 106,1, e o indicador de demanda prevista nos próximos três meses avançou 2,5 pontos, para 105,3.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção acelerou 0,3 ponto porcentual, para 78%. Nas aberturas, o NUCI de Mão de Obra ficou estável em 78,9%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos subiu 0,5 ponto porcentual, para 73,2%.
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