“Ao contrário do que foi observado nos últimos meses, a alta foi mais influenciada pela melhora no volume de serviços no mês, enquanto as expectativas ficaram estáveis. Essa combinação sugere que a recuperação do setor vem avançando em paralelo às flexibilizações na pandemia”, diz a nota divulgada pela FGV.
Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 2,6 pontos, para 93,0 pontos. Em julho, o ISA-S já havia igualado o patamar de fevereiro de 2020. Agora, com a leitura de agosto, está no maior nível desde junho de 2014, quando a recessão de 2014 a 2016 estava no início. Já o Índice de Expectativas (IE-S) ficou estável, com alta de apenas 0,1 ponto, para 105,7 pontos – assim como em julho, é o maior nível desde novembro de 2012, quando atingiu 106,2 pontos.
Na nota, a FGV ponderou que “o cenário para os próximos meses ainda depende da recuperação da confiança do consumidor e carrega muita incerteza, especialmente associados aos riscos da variante delta” do novo coronavírus, que tem causado recrudescimento na pandemia em vários países. Mesmo assim, a alta recente no ICS tem impulsionado a expectativa de contratações entre os empresários do setor.
O saldo do emprego previsto teve a terceira alta seguida em médias móveis trimestrais. O saldo corresponde ao porcentual das empresas que planejam aumentar seu quadro de funcionários nos próximos meses descontado do porcentual de empresários que planejam reduzir. Em agosto, o saldo atingiu 10,4 pontos, maior resultado desde maio de 2014, quando ficou em 10,5 pontos.
A Sondagem de Serviços de agosto da FGV coletou informações de 1.522 empresas entre os dias 2 e 26 do mês.
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