Seguiram no voo as atletas Bruna Takahashi, Carol Kumahara, Giulia Takahashi e Jessica Yamada; o coordenador de seleções olímpicas e chefe da equipe de tênis de mesa em Tóquio, Lincon Yasuda; e os técnicos da seleção feminina, Hugo Hoyama, e da seleção masculina, Francisco Arado, o Paco.
Depois do fim dos treinamentos no CT Paralímpico, em São Paulo, na última quarta-feira, Bruna Takahashi, Jessica Yamada, Carol Kumahara e Giulia Takahashi ganharam folga da seleção. O quarteto e a comissão técnica aproveitaram os últimos dias para descansar com a família e deixar tudo preparado para o voo.
O técnico Hugo Hoyama não teve dificuldades para saber o que levar na mala, além da vasta experiência de oito participações olímpicas que terá após os Jogos. Diferentemente das seis vezes em que ele foi como atleta, as preocupações com o equipamento foram menores. Segundo Hoyama, somente uma peça de roupa, definitivamente, não podia ficar de fora.
“Hoje, para preparar a mala, é muito diferente de quando era atleta. Tinha de levar raquetes, borrachas, tênis de jogo. Mas agora são menos coisas. Uma coisa que não falta na minha mala, com certeza, é a camisa do Palmeiras. De resto, muita confiança na cabeça para que as atletas possam fazer o seu melhor. Esse tempo que a gente vai ficar lá vai ser muito importante”, valorizou Hoyama, antes do embarque.
O técnico também fez questão de ressaltar o valor dos últimos momentos com a família. Segundo ele, manter a cabeça tranquila em um ambiente confortável é primordial para chegar bem nos Jogos Olímpicos. “Pude aproveitar, desfrutar os últimos momentos com a família. Vamos ficar três semanas longe. Aproveitei o máximo possível com minha filha, minha esposa e meus pais, para chegar lá com a cabeça bem tranquila. Isso ajuda também, o resultado aparece quando você está bem de cabeça, de saúde”, completou o técnico.
Os dias que antecederam o voo também foram importantes para Jessica Yamada, que não escondeu sua animação. Mas também foram momentos de preocupação e muita cautela. A atleta precisou manter sua guarda alta, tomando todos os cuidados para evitar que uma contaminação pela covid-19 atrapalhasse seu roteiro.
“Para ser bem sincera, ainda não consegui sentir nada. A gente tem tanto protocolo para fazer, né? Se testasse positivo, não embarcava, fiquei mais preocupada com isso mesmo. Queria testar negativo em todos os PCRs e testes de antígenos que a gente tinha de fazer antes do embarque”, ponderou.
Ainda assim, porém, ela projetou o que vai sentir na chegada ao Japão. A ansiedade que ainda não veio, segundo Jessica, vai vir com tudo nos dias que antecedem o início da Olimpíada. “Tenho certeza de que vai começar a dar aquele frio na barriga, aquela ansiedade. Porque é algo que eu tenho esperado muito na minha vida. Estou muito animada, só estava esperando que tudo desse certo para o nosso embarque tranquilo para o Japão”, finalizou.
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