Conheça a Terapia de Reprogramação Biomuscular

Não é incomum possuir doenças que parecem piorar os sintomas sempre que algo que afeta o emocional acontece, pode ser o aumento da ansiedade, dificuldade para dormir, ou até começar a sentir dores no corpo, enfim, podemos ter diversas patologias que são inclusive recorrentes e difíceis de tratar. 

Observando este contexto uma nova terapia foi criada e ganha adeptos, profissionais e pacientes, a cada dia devido aos resultados positivos alcançados.

Muito além dos conceitos tradicionais de diagnóstico, a Terapia Reprogramação Biomuscular (RBM) busca olhar para o paciente de maneira diferenciada, considerando os aspectos emocionais que causam diversas patologias e a partir disso, o tratamento é desenvolvido para a redução dos sintomas ou cura de diversas patologias.

A Fisioterapeuta, Marina Dambrós, conta que esta é uma técnica de terapia manual que investiga e trata doenças e disfunções a partir da origem biológica dos sintomas, assim tratando o corpo de uma forma global. “Através da avaliação identificamos os sintomas físicos, o que eles estão representando e quais emoções estão envolvidas para ele estar se manifestando daquela forma. Gosto de explicar que enxergo meu paciente como um quebra cabeça, aonde precisamos juntar as peças do físico e emocional para conseguir obter as respostas necessárias”.

A mesma explica que a diferença desta técnica para as terapias convencionais está na abordagem com o paciente. “O principal é a forma como estímulos corretos são dados ao corpo para mudar alguns padrões. Entender a maneira com que usamos nosso corpo e como nutrimos e alimentamos nossos sintomas são o x da questão”, disse.

NOVA TÉCNICA

Marina Dambrós é fisioterapeuta, Crefito 216828-F.

A Terapia Reprogramação Biomuscular é uma nova abordagem terapêutica, desenvolvida, após anos de estudo, pela fisioterapeuta, Ana Peixoto. Ela tem como base nas Cinco Leis Biológicas criadas pelo médico alemão,  Ryke Geerd Hamer e também pelo estudo de soltura muscular da cadeia posterior criada pela Fisioterapeuta francesa, Thérèse Bertherat, além de estudos sobre anatomia emocional.

Esta é uma técnica de terapia manual que investiga e trata as doenças a partir de três vertentes: o sintoma, que permite identificar o porquê do paciente ter desenvolvido a patologia; o corpo, considerando que a forma com que ele é usado alimenta os sintomas existentes; e o comportamento, que relaciona a personalidade ao desenvolvimento da doença.

A partir dessa abordagem é possível tratar com sucesso diversas patologias. “Desde alterações no sono, dores de cabeça, ansiedade, problemas respiratórios, como rinite e sinusite, dores musculares, problemas digestivos, constipação, problemas de pele, como dermatites e psoríase, e muitas outras”.

Marina Dambrós conta que a técnica pode ser nova, mas os resultados alcançados têm sido muito promissores. “Em diversos casos a resposta aos tratamentos tem sido muito boa e eficiente. Já nas primeiras sessões os pacientes relatam melhoras, e ao fazer a terapia, ele passa a entender o porquê seu corpo está produzindo determinado sintoma, através do que ele vivencia no seu dia a dia, isso permite ensiná-lo a enxergar por uma óptica diferente, o que faz toda diferença”.

DIFERENCIAIS

Quando idealizada a Terapia de Reprogramação Biomuscular, a ideia foi de desenvolver é um tratamento completo, profundo e integrativo, baseado no toque e nos desbloqueios musculares. “Considerando a ideia de que todos os conflitos são expressos no corpo na forma de bloqueios musculares, quando o profissional faz o toque sobre os músculos, ocorrem liberações a nível fascial que estão dificultando a resolução da dor, disfunção ou patologia. “O tratamento é feito sobre o que está causando dano ao organismo e é por isso que é tão assertivo e resolutivo”.

Consta ainda na base da teoria dessa terapia a fundamentação de que “Diferente de outras técnicas baseadas nas leis biológicas, o tratamento com a RBMse diferencia pela abordagem muscular”.

Quanto ao diagnóstico, a fisioterapeuta Marina que explica que “tudo que vivenciamos geram marcas em nosso corpo e algumas se tornam traumas. Nossos músculos possuem memória e é ali que são guardadas todas as emoções e traumas vividos. Fazemos uma avaliação onde analisamos os sintomas e a emoção que o corpo está expressando através desses sintomas. Assim encontramos onde estão os bloqueios musculares para tratá-los”.

Na prática, “o  tratamento auxilia a entender o que está causando o dano ao organismo. Baseado em toques leves e no desbloqueio e soltura muscular, estimulamos o corpo de forma diferente e o reprogramamos para que as reações também sejam diferentes, reequilibrando o corpo e melhorando os sintomas existentes”, concluiu Marina Dambrós.

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