O Conselho reforçou a importância da mediação egípcia e de outros parceiros regionais para o cessar fogo. Hoje, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi, também agradeceu os esforços de Cairo para as negociações.
Em publicação no Twitter, o chanceler indicou ter conversado com a contraparte egípcia, quando enfatizou que qualquer acordo futuro teria que incluir garantias sobre questões de segurança, especialmente “restaurando a paz e estabilidade para os residentes do sul de Israel e parando o armamento do Hamas”. Segundo Ashkenazi, as partes combinaram de “se encontrar em breve e continuar a discutir essas questões”.
O comunicado do Conselho conclui que é necessária a busca de um acordo “abrangente” para a paz na região, e que a forma para tal é o estabelecimento de dois estados democráticos, o palestino e o israelense, com “segurança e fronteiras estabelecidas”.
Hoje, a Reuters, citando fontes próximas, publicou que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, irá realizar visita a Israel e à Cisjordânia entre os dias 26 e 27 de maio tendo em vista os conflitos recentes. Ontem, o secretário conversou com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, quando “discutiram maneiras de implementar o cessar fogo”, indicou em seu Twitter, além de ajuda humanitária aos palestinos.
A guerra de 11 dias deixou mais de 250 mortos – a grande maioria palestinos – e trouxe devastação generalizada para a já empobrecida Faixa de Gaza, governada pelo Hamas. O comunicado do Conselho de Segurança expressou seus “prantos pelas perdas de vidas civis como resultado da violência”.
Comentários estão fechados.