Em um vídeo publicado em maio do ano passado pelo parlamentar nas redes sociais, Silveira disse haver policiais armados nas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro. “Até que vocês vão pegar um polícia zangado no meio da multidão, vão tomar um no meio da caixa do peito, e vão chamar a gente de truculento”, disse no vídeo. Foram 10 votos contrários ao parecer da relatora, deputada Rosa Neide (PT-MT), e 9 favoráveis.
Com a rejeição, um novo relator foi escolhido, o deputado Diego Garcia (Podemos-PR), que sugeriu como punição uma censura escrita. Esse parecer foi aprovado por 11 votos a 5.
Esse foi o último de três pareceres a serem votados contra Silveira. No caso em que ele é acusado de fazer ataques aos ministros do Supremo, mesmo motivo pelo qual o parlamentar foi preso em flagrante em fevereiro, foram 12 votos a favor da suspensão por seis meses e 8 contra. Em um outro caso, referente a uma gravação feita sem autorização de uma reunião do PSL, ele foi suspenso por dois meses.
Ao todo, as sentenças aprovadas somam oito meses de suspensão. O regimento da Câmara tem previsão de um afastamento máximo de seis meses, por isso, o presidente do Conselho de Ética, Paulo Azi (DEM-BA), irá fazer uma consulta à Mesa Diretora da Casa para saber se será possível somar os meses, ou não.
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