A chance de repetir a escalação que Carille considera a ideal se deve aos retornos do meia Vinícius Zanocelo e do atacante Marinho. Ambos cumpriram suspensão na vitória sobre o Athletico-PR, por 1 a 0, no sábado. E, com a dupla de volta, o treinador poderá mandar a campo os mesmos 11 jogadores que começaram a partida contra o Fluminense, na rodada anterior.
Não por acaso aquele jogo contra o time carioca marcou a retomada das vitórias santistas. Na ocasião, o triunfo foi acompanhado de boa atuação de um Santos ameaçado pelo rebaixamento. No fim de semana, o resultado sobre o Athletico marcou apenas a segunda vitória seguida da equipe da Vila neste Brasileirão.
A formação ideal de Carille, a ser escalada pela segunda vez sob o seu comando, tem João Paulo; Robson Reis, Emiliano Velázquez e Danilo Boza; Madson, Vinicius Zanocelo, Marcos Guilherme e Felipe Jonatan; Diego Tardelli, Lucas Braga e Marinho.
Apesar de cogitar mudanças no esquema tático santista, o técnico já indicou que deve manter a formação com três zagueiros até o fim do campeonato. Isso só será possível graças ao retorno de Robson Reis, que estava machucado. No meio-campo, Carille mandou Vinicius Balieiro e o experiente Carlos Sánchez para o banco de reservas. Camacho se recupera de lesão e Jean Mota está perto de deixar o clube.
Vinicius Zanocelo e Felipe Jonatan ganharam elogios e espaço. O segundo, lateral-esquerdo de origem, vem se destacando com as novas funções no meio-campo. “Atuar no meio me agrada. O (Jorge) Sampaoli me colocava de ponta, de volante, meia. E agora voltei a atuar no meio com o professor Carille. O importante é ajudar e estar sempre atuando. E, sem deixar a parte defensiva de lado, mas eu sou um cara que gosto de atacar bastante”, comentou o jogador.
No ataque, Carille oficializou Diego Tardelli e Lucas Braga como titulares. O primeiro ganhou chance com a lesão sofrida por Léo Baptistão, maior aposta ofensiva da equipe na temporada. E Lucas Braga conquistou o posto graças à versatilidade demonstrada nos últimos jogos, atuando como atacante e ponta.
Ainda na beira da zona de rebaixamento, o Santos encara o confronto de domingo como essencial para reduzir suas chances de queda. Será o último clássico do time jogando em casa nesta temporada. E possivelmente o jogo mais difícil como mandante nesta reta final do Brasileirão.
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