Uma interceptação telefônica feita pelas autoridades flagrou um dirigente não identificado falando sobre “um documento famoso que, em teoria, não deveria existir”, em conversa na qual a remuneração de Ronaldo teria sido citada. Negociações de jogadores sub-23, como o empréstimo do brasileiro Matheus Pereira ao Barcelona, também estão na mira do inquérito.
Um operação de busca e apreensão foi realizada pela Guarda de Finanças italiana nos escritórios da Juventus na última sexta-feira. Documentos relativos ao período entre 2019 e 2021 foram confiscados para apurar crimes de falsa comunicação corporativa e emissão de notas fiscais para operações falsas.
Nomes importantes do clube, como o ex-meia Pavel Nedved, hoje vice-presidente juventino, estão sendo investigados. Também estão na lista o presidente Andrea Agnelli e o ex-diretor esportivo Fabio Paratici, atualmente dirigente do Tottenham.
De acordo com informações do jornal “Gazetta dello Sport”, os cartolas teriam aumentado valores de forma fraudulenta, o que gerou ganhos de capital de até 282 milhões de euros. Ao todo, 62 duas transferências realizadas pelo clube estão na mira das investigações, iniciadas ainda em maio. A Juventus ainda não se posicionou sobre o assunto.
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