Em coletiva de imprensa, Kerry afirmou que o “senso de urgência” entre a comunidade internacional é maior nesta COP do que nas anteriores. Segundo ele, a maior parte dos países do G-20 tem planos reais para assegurar que o aumento da temperatura global seja limitado a 1,5 ºC em relação aos níveis pré-industriais, conforme meta estabelecida pelo Acordo de Paris.
Pelos cálculos da Agência Internacional de Energia (AIE), os planos anunciados pelos país até este momento devem manter o aquecimento do planeta em 1,8ºC. Kerry se disse “surpreso” com essa estimativa, mas ressaltou que o “trabalho ainda não está terminado”.
Sobre o comunicado final da COP-26, o ex-senador americano disse que trabalha por um texto “forte” e “possível de ser implementado”. Para ele, as metas climáticas são “alcançáveis”, desde que o trabalho seja cumprido individualmente pelos países após a conferência.
O enviado especial afirmou ainda que defende uma avaliação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC, na sigla em inglês) com frequência mais breve possível. Atualmente, essas metas são avaliadas a cada cinco anos.
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