A maioria dos afetados é formada por trabalhadores, membros de delegações e pessoal terceirizado. O último relatório, divulgado na quinta-feira passada, informava que havia 66 casos de covid-19 entre os envolvidos na competição disputada no Brasil.
Segundo a Conmebol e o Ministério da Saúde, a incidência do coronavírus diminuiu. “É um sinal claro de que as medidas preventivas e os protocolos de saúde estão funcionando conforme o esperado”, diz nota da entidade que comanda o futebol sul-americano.
De acordo com Jorge Pagura, apenas um caso precisou de hospitalização por precaução, mas já teve alta. O membro da comissão técnica da Venezuela não necessitou de cuidados de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Após o número grande de contaminações da equipe da Venezuela, está tudo sob controle em relação aos novos casos”, diz o especialista. “Nós estamos trabalhando numa América do Sul com um índice muito alto de transmissibilidade. O número de casos na Copa América é alto porque ele é alto em toda a América do Sul”, afirma Pagura.
A pandemia continua fora de controle no País. Com lentidão na vacinação, baixa adesão às medidas de isolamento social e sem políticas nacionais de testagem em massa, o Brasil atingiu no último sábado a marca de 500 mil mortes pela covid-19.
Até o momento, as seleções da Venezuela, Colômbia, Chile e Bolívia já registraram casos de membros de suas delegações infectados. O Peru teve um diagnóstico detectado antes de a equipe chegar ao Brasil.
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