O desdobramento, informado no relatório anual da agência sobre as atividades nucleares norte-coreanas, adiciona um novo desafio à agenda internacional do presidente americano, Joe Biden, junto à perigosa retirada das tropas americanas do Afeganistão e às discussões estagnadas sobre a retomada do acordo nuclear de 2015 com o Irã.
“Desde o começo de julho houve indicações, incluindo a descarga de água de resfriamento, consistentes com a operação do reator”, disse o relatório. O equipamento estava aparentemente inativo desde dezembro de 2018, de acordo com o relatório. O texto afirma ainda que os sinais de retorno à operação coincidem com indicações de que a Coreia do Norte tem utilizado um laboratório próximo para separar plutônio de combustível usado removido previamente do reator.
A agência, que teve inspetores banidos da Coreia do Norte em 2009, considerou os dois desdobramentos como “profundamente perturbadores”, e como uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Um oficial sênior do governo Biden também classificou a situação como preocupante.
“Este relatório mostra a necessidade urgente de diálogo e diplomacia para que possamos chegar à completa desnuclearização da península coreana”, afirmou. A missão norte-coreana na ONU não respondeu aos pedidos de comentário. Fonte: Dow Jones Newswires.
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