Segundo o estudo, a taxa de soroconversão de anticorpos neutralizantes, que indica a produção de anticorpos contra o antígeno do coronavírus, em crianças e adolescentes, foi superior a 96% após 28 dias da vacinação com duas doses do imunizante.
Em relação à segurança da vacina, as reações adversas observadas foram de leves a moderadas. Apenas 1% dos voluntários apresentaram reação adversa de nível maior e, na maior parte dos casos, foram relatadas dor no local da aplicação (13%) e febre (5%).
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Sinovac Biotech, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Hebei, Institutos Nacionais de Controle de Alimentos e Medicamentos de Pequim, Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Zanhuang e o Beijing Key Tech Statistics Technology.
Butantan submete dados à Anvisa
De acordo com o Instituto Butantan, os dados relativos ao estudo de Fases 1 e 2 da Coronavac em crianças e adolescentes já foram encaminhados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A adoção do imunizante no Plano Nacional de Imunizações (PNI) cabe agora à agência e ao Ministério da Saúde.
Até agora, segundo a Anvisa, a Pfizer é a única vacina dentre as disponíveis no País que já tem autorização para ser usada entre 12 e 17 anos. O Rio foi a primeira capital a anunciar calendário para a vacinação desse grupo: a previsão atual é de imunização em setembro.
Comentários estão fechados.