Picciani morreu na madrugada de sexta-feira, 14, em um hospital de São Paulo, vítima de câncer na bexiga, contra o qual lutava há alguns anos. A cerimônia de despedida na Casa terá a duração de aproximadamente duas horas, e em seguida o corpo será trasladado para o cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste, onde haverá cremação restrita à família
Picciani foi um dos principais líderes do MDB no Rio e teve problemas com a Justiça nos últimos anos. Em 2019, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa a 21 anos de prisão em regime fechado. Também foi condenado ao pagamento de multa de R$ 11 milhões.
Ele tinha sido preso quando ainda estava na presidência da Assembleia, em 2017, na operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato. Atualmente, Picciani cumpria prisão domiciliar.
Picciani foi eleito deputado estadual pelo Rio pela primeira vez em 1990 e então foi eleito mais cinco vezes. Foi presidente da Alerj de 2003 a 2010 e de 2015 a 2017. Em 2010, tentou se eleger senador e não conseguiu.
Comentários estão fechados.