A nota publicada anteriormente tinha uma imprecisão no primeiro parágrafo. O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, afirmou mais cedo que não é possível comparar o desempenho do Caged de 2021 com 2010 porque várias dinâmicas são alteradas com a pandemia e com o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e não em razão da metodologia, como constou. Segue texto corrigido:
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, explicou há pouco que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2021 não são comparáveis aos de 2010, porque várias dinâmicas são alteradas com a pandemia da covid-19 e com o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm).
O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo 120.935 carteiras assinadas em abril. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2021, ao saldo do Caged é positivo em 957.889 vagas. O resultado no primeiro quadrimestre é próximo ao de 2010, quando a economia crescia e uma velocidade muito maior e foram abertas 1,049 milhão em vagas no mesmo período.
Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores. “Nunca tivemos dados tão fidedignos”, enfatizou Bianco.
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