Correção: Brasil e EUA deveriam fazer mais para combater ameaças à democracia

A nota enviada anteriormente continha uma imprecisão no título. Hillary Clinton disse que o Brasil e os Estados Unidos deveriam fazer mais para combater ameaças à democracia, e não defender, como foi incorretamente colocado. Segue a nota com título corrigido e a manutenção do texto:

Brasil e EUA deveriam fazer mais para combater ameaças à democracia, diz Hillary

Hillary Rodham Clinton, ex-secretária de Estado e candidata à presidência dos Estados Unidos em 2016, mostrou preocupação com os rumos da democracia no planeta. Em evento da XP, ela argumentou que países como os Estados Unidos e Brasil precisam fazer mais para preservar a democracia e combater as ameaças ao sistema democrático.

“Estou muito preocupada com a democracia. E estou preocupada porque acho que há muitas pressões na democracia hoje em dia, que são bastante perigosas”, afirmou a ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

A democrata disse que olha pelo mundo e vê líderes que foram eleitos, mas não acreditam nas leis, e só querem mais poder, tornando-se líderes autoritários. “É uma ameaça séria à democracia”, disse.

Hillary culpou as redes sociais pelas ameaças. A democracia, segundo ela, requer que as pessoas tenham acesso a informação confiável, baseada em fatos, checada, sendo cada vez mais difícil achar isso nas redes sociais.

Ela lembra, por exemplo, que tem havido uma explosão de informações falsas e erradas, incluindo sobre as vacinas contra a covid-19. “Temos que fazer muito mais, em países como o Brasil e Estados Unidos, para se levantarem contra essas ameaças à nossa democracia.”

Hillary defendeu que governos e empresas de tecnologia avancem em combater a disseminação de notícias falsas e o discurso do ódio que ameaçam a democracia. As empresas, por exemplo, podem avançar na autorregulação. Mas até agora isso não tem sido observado e o governo precisa apertar a regulação, disse ela.

As gigantes de tecnologias sabem desse problema e precisam tomar medidas para combatê-lo. “As companhias precisam tomar o primeiro passo, mas se elas não o fizerem, o governo precisa agir.”

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